O mar, o amor e a ternidade...
Compare o amor ao mar, que é
grandioso em si mesmo, tem uma força ainda desconhecida, e é capaz de encantar
e até matar, quem não tiver a devida atenção.
O amor e o mar, se igualam na beleza, onde gente grande vira criança,
os olhos brilham, o coração acelera, a vida tem outro sentido diante do amor, a
beleza tem outra visão diante do mar, a vida tem outros valores diante do amor.
Assim como o mar, o amor se renova em ciclos, no mar
são as marés, que elevam e abaixam as águas, no amor, são os pequenos gestos,
as delicadezas.
O respeito, a admiração pelo outro, as
lembranças, que vão construindo um sentimento maior que o mar, maior que o
próprio amor, avançando com a idade, sendo tão generoso que abre mão de si
mesmo, quando deixa de ser uma paixão, para se tornar cumplicidade.
Diante do mar, vejo as ondas no vai e vem sem
fim, e posso ter esperanças, que assim como as ondas, o amor que se
foi, pode voltar, ou se renovar, e assim como estou diante do mar, poderei
estar diante de um novo amor, para um recomeçar, num indo e vindo infinito, como
o próprio mar, como o próprio amor...
(Paulo Roberto Gaefke)
(Paulo Roberto Gaefke)
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